Limpando a dor, o rancor, o pavor
Limpando a frustração da canção não cantada
E o riso engasgado da piada que não foi contada
Limpa a cobiça, a demência e dissimula
que logo quando parar a chuva
O chão não estará imundo do tudo
Emudecendo o que já é mudo
Cegando o que nunca se viu
Embarrando as ruas, e não de anil
Sujando-nos...
Sujando-nos outra vez.